quinta-feira, 14 de março de 2013

Quando a justiça dos homens se mistura com a justiça divina

Hoje acompanhei a reta final do julgamento do Mizael Bispo.

Notei como os advogados de vez em quando se referiam a "Deus", como se isso fosse algum parâmetro válido dentro da esfera jurídica.

Para um hindu, Lord Ganesh é um "deus" poderoso.


Fico aqui pensando se os magistrados tocam no nome de deuses apenas para efeitos de marketing ou se realmente pensam que essas entidades invisíveis e imaginárias podem influenciar nos julgamentos sobre acontecimentos que estão na esfera fenomênica (mundo físico).

Penso que padre é padre, juiz é juiz, e advogado é advogado. Não se pode misturar os ofícios.

A lei humana não devia nem pode depender de nenhum DEUS ou doutrina RELIGIOSA para pesar no julgamento. A não ser que estejamos num Afeganistão e não sabemos.

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